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Mostrando postagens de agosto, 2017

Bruxas da noite: A história das pilotas soviéticas que ajudaram a derrotar os nazistas

Era no ano de 1941. Adolf Hitler e seu exército haviam invadido a União Soviética e estavama penas 35 km de Moscou. Àquela altura o exército soviético estava recuado e a força aérea precisava imediatamente de pilotos para reforçar o combate. Stalin decidiu então, chamar Marina Raskova, uma aviadora famosa e recordista de voos de longas distâncias, para organizar um regimento feminino de pilotos. Objetivo? Bombardear o exército nazista durante a noite. Assim foi formado o 588° Regimento de Bombardeios Noturno, construído somente por mulheres (de mecânicas a navegadoras) que causou tanto pânico e destruição ao exército alemão, ficaram conhecidas como "Nachthexen", ou "As Bruxas da noite". Na maioria, as integrantes do Regimento tinham cerca de 20 anos, e após meses de treinamento em Engels (cidade pequena ao norte de Stalingrado), elas decolaram para sua primeira missão de bombardeio no dia 8 de junho de 1942. Os aviões que eram usados por elas não eram a úl...

Mulheres e a pílula anticoncepcional

Margaret Sanger, 1916 Katharine McCormick, bióloga e milionária (Foto tirada em 1908) "Um dia histórico e um tremendo passo à frente": foi com essa manchete que a revista Der Stern anunciou, na década de 1960, o lançamento do contraceptivo oral do mercado alemão. Em 1950, nos Estados Unidos, onde tudo havia começado. A feminista Margaret Sanger e a milionária Katherine McCormick haviam se unido para inventar uma pílula contra a gravidez que fosse fácil de usar, eficiente e barata. O cientista Gregory Pincus aceitou o desafio. Porém tinha que trabalhar às escondidas, pois os contraceptivos estavam oficialmente proibidos nos Estados Unidos até 1965. Ele dizia que se tratava de uma pesquisa para um "medicamento" para aliviar os sintomas da menstruação e terminou seu trabalho cinco anos depois do início das pesquisas. No dia 18 de agosto de 1960 foi lançado o contraceptivo oral Enovid-10. A pílula significaria uma verdadeira revolução nos hábitos sexuais no mu...

O QUE OS HOMENS PENSAM SOBRE O FEMINISMO

Agora vamos deixar um pouquinho de história de lado, e vamos abordar um tema meio que polêmico, sobre o que os homens pensam sobre nós mulheres feministas. Espero que gostem, fiz tópicos e pesquisei sobre o que eles pensam e explicando um pouco sobre.  1. O feminismo é uma ditadura. O feminismo é um movimento de luta para a emancipação das mulheres. O que o feminismo pede são direitos iguais. Para homens e mulheres. Uma feminista é uma pessoa que acredita na igualdade social, política e econômica. Mas mais do que isso, como explica Lola: “Hoje em dia, o feminismo é o combate a todas as opressões, não só de gênero, mas também de raça, orientação sexual, classe…” 2. Feminismo é o contrário de machismo. Mentira. Diferente do feminismo, que é um movimento social e político organizado, o machismo não é um movimento e, sim, uma estrutura da sociedade que oprime as pessoas, assim como o racismo. 3. O feminismo só é bom para as mulheres. Emma Watson, embaixadora da...

Sarla Thakral, a primeira indiana a conquistar uma licença para pilotar – 1936

Sarla, de Nova Zelândia, era ferozmente ambiciosa, que obteve uma licença de piloto de aviação em 1936, quando tinha apenas 21 anos Numa altura em que as mulheres lutavam pela igualdade de status na sociedade, Sarla já estava vivendo seu sonho nos céus, literalmente Quando Sarla levou seu primeiro vôo, ela não era apenas casada, mas também mãe de uma filha de quatro anos. Seu marido era o iniciador por trás de sua conquista e seu sogro também apoiava todas as coisas. "Meu marido foi o primeiro indiano a obter licença de piloto aéreo e voou entre Karachi e Lahore. Ainda não era muito dele. Meu sogro foi ainda mais entusiasmado e me matriculou no clube voador. Eu sabia Eu estava violando um bastião estritamente masculino, mas devo dizer os homens, eles nunca me fizeram sentir fora do lugar ". - Sarla Thakral Numa época em que a aviação era apenas sobre homens, Sarla entrou no cockpit de uma Traça Gypsy e fez uma história como piloto da primeira-dama da Índ...

Annette Kellerman, presa por indecência após usar esta roupa de banho em público – 1907

Em 24 de agosto de 1905, com 18 anos, Annette Kellerman foi a primeira mulher a tentar atravessar a nado o canal da Mancha. Após três tentativas frustradas, ela declarou: " Eu tinha a resistência, mas não a força bruta”. Kellerman ficou famosa por defender os direitos de as mulheres usarem maiôs de uma peça, o que era um escândalo na época. De acordo com um jornal australiano, "No início de 1900, as mulheres usavam pesadas combinações e calças quando nadavam. Em 1907, no auge   de sua popularidade, Kellerman foi presa em Revere Beach, Massachusetts, por atentado ao pudor - ela estava usando um de seus maiôs de uma peça. (Ela estava usando justamente o maiô da foto abaixo) A popularidade de seus maiôs de uma peça resultou na sua própria linha de roupa de banho para mulheres. Os maiôs "Annette Kellermans", como eram conhecidos, foram o primeiro passo para as roupas de banho femininas modernas.

Gertrude Ederle, a primeira mulher a cruzar o Canal da Mancha a nado – 1926

Gertrude Caroline Ederle (October 23, 1905 – November 30, 2003)  Foi uma nadadora de competição americana, campeã olímpica e ex-recordista mundial em cinco eventos. Em 6 de agosto de 1926, ela se tornou a primeira mulher a nadar pelo Canal da Mancha. Entre outros apelidos, a imprensa às vezes a chamava de "Rainha das Ondas". Gertrude tem ao total de 3 medalhas olímpicas.

Annie Lumpkins (Ativista pelo voto feminino nos EUA – 1961)

Além da luta pelo direito ao voto feminino, Annie Lumpkins, também era integrante do Freedom Riders (ativistas pelos direitos dos negros nos EUA), aos 18 anos circulou no ônibus no sul dos EUA, desafiando as leis de Jim Crow, colocando seus corpos e suas vidas em risco por justiça racial. Na foto histórica de 1961, Annie, detida em Little Rock, não foi presa, fotografada enquanto era dispensada pelo delegado Glascock para voltar a St. Louis no próximo ônibus dos Freedom Riders.

Anne Fisher (A primeira mãe a ir para o espaço – 1980)

Anne Lee Tingle Fisher (Nova York, 24 de agosto de 1949) é uma astronauta norte-americana. Formada em Química pela Universidade da Califórnia (UCLA) em 1971, no ano seguinte cursou Medicina na Escola de Medicina da mesma universidade, formando-se em 1976 e completando residência em 1977. Ela optou por se especializar na área de emergência médica, e trabalhou em vários hospitais da área de Los Angeles nos dois anos seguintes Em 1978, Fisher foi selecionada com cinco outras mul heres - Sally Ride, Rhea Seddon, Judith Resnik, Kathryn Sullivan e Shannon Lucid - para a primeira equipe de astronautas femininas da NASA. Depois de completar o curso em 1979, foi qualificada como especialista de missão para futuros voos no ônibus espacial. Suas primeiras funções em terra, foram todas ligadas a testes e pesquisas, especialmente com relação ao braço robótico, aos trajes espaciais femininos e a desenvolvimento de softwares. Entre os voos da STS-5 e STS-7 também colaborou na área de assistência ...

Maud Wagner (1877-1961)

Maud Stevens Wagner nasceu em Kansas, em fevereiro de 1877. Antes de ser tatuadora, ela era artista de circo (trapezista e contorcionista) e trabalhou em diversos espetáculos que viajavam o país. Em 1904, em uma dessas viagens para apresentação como trapezista, ela conheceu Gus Wagner, ​​um tatuador que se promovia como “o homem artisticamente mais marcado na América”. Gus tinha 264 tatuagens e quando a viu, ficou encantado. Maud aceitou um encontro romântico proposto por ele, caso Gus a ensinasse a tatuar. Alguns anos mais tarde eles se casaram. Juntos, eles tiveram uma filha, Lovetta, que começou a tatuar quando tinha nove anos! Ao contrário de sua mãe, porém, Lovetta não se tornou uma “cobaia” para testar o trabalho de seu pai. Maud havia proibido o marido de tatuar a filha. Anos depois, Gus morreu e Lovetta decidiu que, se ela não podia ser tatuada pelo próprio pai, ela não iria ser tatuada por nenhuma outra pessoa. Mesmo assim, ela seguiu os passos da família: virou tatuadora...