Era no ano de 1941. Adolf Hitler e seu exército haviam invadido a União Soviética e estavama penas 35 km de Moscou.
Àquela altura o exército soviético estava recuado e a força aérea precisava imediatamente de pilotos para reforçar o combate. Stalin decidiu então, chamar Marina Raskova, uma aviadora famosa e recordista de voos de longas distâncias, para organizar um regimento feminino de pilotos. Objetivo? Bombardear o exército nazista durante a noite.
Assim foi formado o 588° Regimento de Bombardeios Noturno, construído somente por mulheres (de mecânicas a navegadoras) que causou tanto pânico e destruição ao exército alemão, ficaram conhecidas como "Nachthexen", ou "As Bruxas da noite".
Na maioria, as integrantes do Regimento tinham cerca de 20 anos, e após meses de treinamento em Engels (cidade pequena ao norte de Stalingrado), elas decolaram para sua primeira missão de bombardeio no dia 8 de junho de 1942. Os aviões que eram usados por elas não eram a última palavra em aeronaves de combate, e sim velhos biplanos PO-2 adaptados para o front. Aviões originalmente feitos para instrução e treinamento de acrobacias ou pulverização de plantações. Eram feitos de madeira e lona, e mal chegavam aos 150 km/h.
As bruxas da noite desenvolveram uma técnica para contornar o arranjo de defesa anti-aérea que os russos batizaram de "Circo Anti-aéreo" (as armas e holofotes ficavam dispostos em círculos ao redor dos alvos mais prováveis). Elas sempre voavam em grupos de três aviões e, ao se aproximar das instalações nazistas, apagavam o motor e sobrevoavam a área planando em silêncio. Dois aviões atraíam a atenção dos holofotes ligando os motores e, logo se separavam desviando um para cada lado. Com os holofotes e baterias ocupados procurando os dois aviões, o terceiro avião se aproximava e lançava suas bombas sobre o alvo. Os aviões trocavam a posição até que todas as bombas fossem lançadas.
Como eram aviões de baixa capacidade, eles não conseguiam carregar mais de duas bombas por vez, e por isso as “Bruxas” precisavam fazer vários ataques por noite — entre 15 e 18 missões. Mesmo assim, entre 1942 e 1945 as Bruxas da Noite realizaram mais de 30.000 missões, e lançaram mais de 23.000 toneladas de bombas nos nazistas.
Àquela altura o exército soviético estava recuado e a força aérea precisava imediatamente de pilotos para reforçar o combate. Stalin decidiu então, chamar Marina Raskova, uma aviadora famosa e recordista de voos de longas distâncias, para organizar um regimento feminino de pilotos. Objetivo? Bombardear o exército nazista durante a noite.
Assim foi formado o 588° Regimento de Bombardeios Noturno, construído somente por mulheres (de mecânicas a navegadoras) que causou tanto pânico e destruição ao exército alemão, ficaram conhecidas como "Nachthexen", ou "As Bruxas da noite".
Na maioria, as integrantes do Regimento tinham cerca de 20 anos, e após meses de treinamento em Engels (cidade pequena ao norte de Stalingrado), elas decolaram para sua primeira missão de bombardeio no dia 8 de junho de 1942. Os aviões que eram usados por elas não eram a última palavra em aeronaves de combate, e sim velhos biplanos PO-2 adaptados para o front. Aviões originalmente feitos para instrução e treinamento de acrobacias ou pulverização de plantações. Eram feitos de madeira e lona, e mal chegavam aos 150 km/h.
As bruxas da noite desenvolveram uma técnica para contornar o arranjo de defesa anti-aérea que os russos batizaram de "Circo Anti-aéreo" (as armas e holofotes ficavam dispostos em círculos ao redor dos alvos mais prováveis). Elas sempre voavam em grupos de três aviões e, ao se aproximar das instalações nazistas, apagavam o motor e sobrevoavam a área planando em silêncio. Dois aviões atraíam a atenção dos holofotes ligando os motores e, logo se separavam desviando um para cada lado. Com os holofotes e baterias ocupados procurando os dois aviões, o terceiro avião se aproximava e lançava suas bombas sobre o alvo. Os aviões trocavam a posição até que todas as bombas fossem lançadas.
Como eram aviões de baixa capacidade, eles não conseguiam carregar mais de duas bombas por vez, e por isso as “Bruxas” precisavam fazer vários ataques por noite — entre 15 e 18 missões. Mesmo assim, entre 1942 e 1945 as Bruxas da Noite realizaram mais de 30.000 missões, e lançaram mais de 23.000 toneladas de bombas nos nazistas.
Os pilotos alemães tiveram tanto trabalho para combater as Bruxas que eles criaram todos os tipos de superstição e boatos sobre elas. O próprio nome “Bruxas da Noite” foi inspirado no som dos aviões soviéticos desligados, que de acordo com a imaginação dos alemães, soavam como bruxas em suas vassouras voadoras. Outra lenda inventada pelos nazistas amedrontados dizia que as bruxas recebiam injeções com uma solução que as fazia enxergar no escuro como os gatos.
Além dos nazistas, as Bruxas da Noite precisaram combater outros inimigos: havia a resistência à ideia de que mulheres seriam capazes de ser tão eficientes quanto os homens no combate, a fadiga dos voos incessantes, a perda de amigos e familiares, e o assédio sexual por parte de seus colegas de farda. Mesmo assim, as Bruxas da Noite continuaram o combate e acabaram formando outros dois regimentos quase exclusivamente femininos, o 586º e o 587º.

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